Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 53(4): 193-196, July.-Aug. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-598598

ABSTRACT

The question of whether HIV-1 RNA in cerebrospinal fluid (CSF) is derived from viral replication in the central nervous system or simply reflects the transit of infected lymphocytes from the blood compartment has long been a matter of debate. Some studies found no correlation between CSF and plasma viral load, whereas others did. The lack of a correlation between the two compartments suggests that the presence of HIV-1 RNA is not simply due to the passive passage of the virus from blood to CSF but rather due to intrathecal replication. To evaluate the correlation between plasma and CSF HIV-1 RNA levels and to identify situations in which there is no correlation between the two compartments, seventy patients were prospectively studied. The association between CSF and plasma viral load was evaluated in the total population and in subgroups of patients with similar characteristics. A correlation between the CSF and plasma compartments was observed for patients undergoing highly active antiretroviral therapy (HAART), those with a CD4 T lymphocyte count lower than 200 cells/mm³, and those with increased CSF protein content. On the other hand, no correlation was observed for patients without adequate virological control, who had a CD4 count higher than 200 cells/mm³ and who did not use HAART. The correlation between the two compartments observed in some patients suggests that CSF HIV-1 RNA levels may reflect plasma levels in these subjects. In contrast, the lack of a correlation between the two compartments in patients who were not on HAART and who had normal CSF proteins and a poor virological control possibly indicates compartmentalization of the virus in CSF and, consequently, plasma-independent intrathecal viral replication.


Tem sido objeto de debate a questão se o RNA do HIV-1 no líquido cefalorraquidiano (LCR) é derivado da replicação viral no sistema nervoso central ou simplesmente reflete o tráfego de linfócitos infectados do compartimento sanguíneo. Alguns estudos não mostraram correlação entre a carga viral do plasma e LCR, mas outros sim. A falta de correlação entre os dois compartimentos sugere que a presença de RNA do HIV-1 não é simplesmente devido à passagem do vírus do plasma para o LCR, mas sim a uma replicação intratecal. Para avaliar a correlação entre os níveis de RNA do HIV-1 no plasma e no LCR e tentar identificar situações, na qual, não existe a correlação entre os dois compartimentos avaliaram-se setenta pacientes prospectivamente. A associação entre a carga viral do LCR e plasma foi avaliada na população total e em subgrupos de pacientes com características similares. A correlação entre os dois compartimentos foi observada em pacientes que estavam em uso da terapia antiretroviral (HAART), naqueles que tinham contagem de linfócitos CD4 menor que 200 céls/mm³ e naqueles com aumento da concentração de proteínas no LCR. Por outro lado, não houve correlação para os pacientes que não tinham um controle virológico adequado, os que tinham contagem de CD4 maior que 200 céls/mm³ e aqueles que não estavam usando HAART. A correlação entre os dois compartimentos observada em alguns pacientes sugere que os níveis de RNA do HIV-1 no LCR podem refletir os níveis plasmáticos nestes pacientes. E a falta de correlação ente os dois compartimentos em pacientes que não usavam HAART, nos que tinham uma concentração de proteínas no LCR normal, e nos que não apresentavam bom controle virológico, indica provavelmente a compartimentalização do vírus no LCR e consequentemente replicação viral intratecal independente da do plasma.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , AIDS-Related Opportunistic Infections/virology , Central Nervous System Viral Diseases/virology , HIV-1 , RNA, Viral/blood , RNA, Viral/cerebrospinal fluid , AIDS-Related Opportunistic Infections/blood , AIDS-Related Opportunistic Infections/cerebrospinal fluid , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Central Nervous System Viral Diseases/blood , Central Nervous System Viral Diseases/cerebrospinal fluid , HIV-1 , Prospective Studies , Viral Load , Virus Replication
2.
Rev. AMRIGS ; 53(1): 46-51, jan.-mar. 2009. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-848167

ABSTRACT

Introdução: A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi teste de grande impacto no diagnóstico das meningites e encefalites linfocíticas durante a última década. Esse método foi extensivamente usado no diagnóstico das infecções do sistema nervoso central (SNC), devido a sua habilidade em detectar amostras mínimas de DNA-alvo no líquido cefalorraquiano. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência dos patógenos oportunistas responsáveis por causar problemas neurológicos em pacientes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e avaliar sua associação com os achados clínicos, laboratoriais e da tomografia computadorizada cerebral (TCC). Pacientes e métodos: Um estudo transversal foi realizado em 203 amostras de líquido cefalorraquiano (LCR) de pacientes do sul do Brasil infectados com HIV e com aparente encefalite e meningite linfocíticas. As amostras foram analisadas para os seguintes agentes pelo método da reação em cadeia da polimerase "nested" ou dupla (N-PCR): citomegalovírus, vírus do Epstein-Barr, vírus do herpes simplex tipos 1 e 2, vírus da varicella zoster, vírus do herpes humano tipo 6, vírus JC, Toxoplasma gondii e micobactérias. Resultado: Pelo menos um patógeno foi encontrado em 77 (38%) dos indivíduos. O Epstein-Barr foi o mais prevalente, com 40 casos (19,7%), seguido pelo citomegalovívus, com 12 casos (15%) e pelo vírus JC, em 9 casos (4,4%). Um N-PCR positivo mostrou associação com aumento de proteínas e de celularidade (P=0,001), meningismo (P=0,017) e tomografia computadorizada anormal (P=0,006). Conclusão: O painel de PCR empregado foi efetivo na identificação de infecções neurológicas severas em pacientes HIV positivos (AU)


Introduction: Polymerase chain reaction (PCR) has had great impact on the diagnosis of lymphocytic meningitis and encephalitis over the last decade. It has been extensively used in the diagnosis of central nervous system (CNS) infections for its ability to detect small amounts of target DNA in the cerebrospinal fluid (CSF). Objective: The aim of this study was to identify the prevalence of opportunistic pathogens responsible for neurological disorders in patients infected with human immunodeficiency virus (HIV) and to evaluate its association with clinical, laboratory and cerebral computed tomography (CCT) findings. Patients and methods: A cross-sectional study was performed on 203 cerebrospinal fluids (CSF) from HIV-infected patients from Southern Brazil, with apparent lymphocytic meningitis and encephalitis. CSF samples were analyzed with probes for cytomegalovirus, Epstein-Barr virus, herpes simplex virus types 1 and 2, varicella zoster virus, human herpes virus type 6, JC virus, Toxoplasma gondii and mycobacterium in nested polymerase chain reaction (N-PCR). Results: At least one pathogen was found in 77 (38.0%) individuals. Epstein-Barr virus was the most prevalent with 40 cases (19.7%), followed by cytomegalovirus with 12 cases (5.9%) and JC virus with 9 cases (4.4%). Positive NPCR showed association with high spinal fluid protein and cell count (P=0.001), meningism (P=0.017) and abnormal CCT (P=0.006). Conclusion: The PCR panel used was effective in screening several neurological infections in HIV positive patients (AU)


Subject(s)
Humans , HIV Infections/complications , Polymerase Chain Reaction/statistics & numerical data , AIDS-Related Opportunistic Infections/diagnosis , Central Nervous System Viral Diseases/diagnosis , DNA, Viral/cerebrospinal fluid , Cerebrospinal Fluid/virology , Cross-Sectional Studies , Sensitivity and Specificity , AIDS-Related Opportunistic Infections/cerebrospinal fluid , Central Nervous System Viral Diseases/cerebrospinal fluid , Central Nervous System Viral Diseases/virology
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(4): 907-913, dez. 2005. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-418994

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os níveis de RNA do HIV-1 no plasma refletem a replicação viral sistêmica e a replicação no sistema nervoso central pode ocorrer independentemente da infecção sistêmica, mas a utilidade da medida destes níveis no líquido cefalorraqueano (LCR) permanece indefinida. OBJETIVO: Comparar os níveis de RNA do HIV-1 no LCR e plasma de pacientes sem doenças neurológicas e com diferentes doenças neurológicas, bem como correlacionar estes níveis com a sua evolução e o uso de antiretrovirais. MÉTODO: Foram avaliados 97 pacientes com suspeita de doença neurológica que realizaram punção lombar e que foram divididos em dois grupos: sem doenças neurológicas (23) e com doenças neurológicas (74). Metodologia NASBA foi usada para quantificação do RNA do HIV-1. RESULTADOS: A mediana da carga viral do LCR foi maior em pacientes com neurotoxoplasmose, neurocriptococose, demência pelo HIV e doença neurológica sem etiologia definida quando comparada aos pacientes sem doenças neurológicas. Não houve diferença da carga viral do plasma entre os pacientes com e sem doença neurológica. A mediana da carga viral do plasma e LCR foi maior nos pacientes que faleceram em relação aos tratados com sucesso. A carga viral do LCR e plasma foi menor nos pacientes com doenças oportunísticas que usavam HAART em relação aos que não a usavam. CONCLUSÃO: A carga viral no LRC foi maior nos pacientes com qualquer doença neurológica em relação aos sem doenças neurológicas, mas isto não ocorreu no plasma, sugerindo que doença neurológica influencia mais o compartimento do LCR que o do plasma, mas não foi possível diferenciar as doenças neurológicas pelos níveis de RNA do HIV-1 do LCR.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , AIDS-Related Opportunistic Infections/virology , Central Nervous System Viral Diseases/virology , HIV-1 , RNA, Viral/blood , RNA, Viral/cerebrospinal fluid , AIDS-Related Opportunistic Infections/blood , AIDS-Related Opportunistic Infections/cerebrospinal fluid , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Central Nervous System Viral Diseases/blood , Central Nervous System Viral Diseases/cerebrospinal fluid , HIV-1 , Prospective Studies , Statistics, Nonparametric , Viral Load , Virus Replication
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL